Interpretação:
É um hormônio polipeptídico secretado pelas células G da mucosa antral gástrica e pelas células duodenais proximais, quando da ingestão, em resposta à diminuição da acidez gástrica. Esta, por sua vez, estimula as células parietais a produzir o ácido gástrico que, então, suprime aliberaçã de gastrina. Esse sistema de realimentação normalmente resulta em concentrações baixas ou moderadas de gastrina no sangue.
Indicações: Avaliação de hipergastrinemia, avaliação diagnóstica e terapeûtica de gastrinomas isolados ou associados a MEN 1 (20 a 60% dos pacientes com gastrinoma)
Interpretação clínica: Valores elevados são detectados em situações que cursam com hipo ou acloridria, anemia perniciosa, carcinoma gástrico, gastrite atrófica, úlcera gástrica após vagotomia e na insuficiência renal crônica. Condições raras, como hiperplasia das células G e a síndrome de Zollinger-Ellison (ZE), podem causar um excesso de produção de gastrina e ácido gástrico. Isso pode levar a úlceras pépticas agressivas, de difícil tratamento. Valores superiores a 500 pg/mL são sugestivos e acima de 1000 pg/mL praticamente diagnósticos de hipergastrinemia tumoral.
Valores abaixo de 1.000 pg/mL são encontrados em 50% dos gastrinomas. Nesses casos, é necessário recorrer a testes diagnósticos (estímulo com cálcio ou secretina).
Sugestão de leitura complementar:
Dockray GJ. Clinical endocrinology and metabolism. Gastrin. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2004; 18(4):555-68.
Varro A, Ardill JE. Gastrin: an analytical review. Ann Clin Biochem 2003; 40(5):472-80.
Fonte: Laboratório Alvaro
Obs.: A interpretação definitiva deve ser efetuada pelo médico em conjunto com a análise individual do paciente.
*Este banco de dados traz informações preliminares e não vincula oferta e prestação do serviço.
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