Sinônimo: Ômega 6, A. Aracdônico, AA/EPA, ácidos graxos (AG)
Interpretação:
O interesse especial no estudo dos ácidos graxos deve-se à sua associação com doenças crônicas. Os ácidos graxos saturados (AGS) são especialmente associados a doença cardiovascular. O emprego de gordura vegetal hidrogenada na fabricação de alimentos trouxe um aumento no consumo de AGtrans. Como não existe síntese endógena desses AG, eles podem ser utilizados como marcadores da ingestão de alimentos específicos que levam a alterações no perfil lipídico. Acredita-se que os ácidos graxos monoinsaturados não influenciem nos níveis de colesterol. Os AG poliinsaturados compreendem os AG ômega 3 e ômega 6. Os AG de cadeia muito longa, como o araquidônico e o docosaexaenoico têm funções relevantes no desenvolvimento cerebral. Não podem ser obtidos pela síntese 'de novo', mas podem ser sintetizados a partir de outros AG presentes na dieta.
A quantificação dos ácidos graxos pode ser realizada por cromatografia gasosa, e a relação entre eles também é quantificasda em termos percentuais.
Indicação: Avaliação do perfil de AG e suas relações quantitativas
Interpretação clínica: São quantificados por grupos:
- AG saturados: mirístico (C14:0), palmítico (C16:0) e esteárico (C18:0);
- AG trans: elaidico (1-C18:In9);
- AG monoinsaturados: palmitoleico (C16:In7) e oleico (C18:In9);
- AG de cadeia longa ômega 6: linoleico (C18:2n6) essencial, dihomo-gama linoleico (C20:3n6), araquidônico (C20:4n6) e gama linolênico (C18:3n6);
- AG de cadeia longa ômega 3: alfa-linolênico (C18:3n3) essencial, eicosapentaenoico (C20:5n3) e docosaexaenoico (C22:6n3).
São calculadas as razões:
- Índice ômega 3;
- n6/n3;
- Esteárico/ oleico;
- Inflamação, precursores de eicosanoide: ômega6/ômega3, araquidônico/eicosapentaenoico, araquidônico/dihomo-gama-linolênico, 1/dihomo-gama-linolênico e 1/ eicosapentaenoico;
- Flexibilidade e plasticidade da membrana: saturados/poliinsaturados, saturados, palmitoleico (C16:In7) e 1/docosaexaenoico;
- Dinâmica da insulina: linoleico (araq+dih-gama-linolênico), 1/docosaexanoico e saturados.
Sugestão de leitura complementar:
Martin CA, Almeida VV, Ruiz MR, Visenteiner JEL, Matshushita M, Souza NE, Visenteiner JV. Ácidos graxos poliinsaturados Õmega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Ver Nutr 2006; 19(6):761-70.
Thanopoulou AC, et al. Dietary fat intake as risk factor for the development of diabetes. Diabetes Care. 2003; 26(2):302-7.
Fonte: Laboratório Alvaro
Obs.: A interpretação definitiva deve ser efetuada pelo médico em conjunto com a análise individual do paciente.
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