Sinônimo: Detecção Qualitativa por PCR do DNA Monkeypox, Detecção qualitativa variola do macaco, DNA monkeypox, Detecção por PCR variola do macaco, varíola macaco
Interpretação:
Desde maio de 2022 vem sendo notificado, globalmente, casos da doença Monkeypox em humanos, adquiridos fora da área endêmica na África. Desde então, está havendo disseminação e estima-se que o número de casos esteja dobrando a cada duas semanas. O vírus da varíola do macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus são causadores de doenças em humanos e em muitos outros animais.
A transmissão se dá por contato com o conteúdo de lesões cutâneo-mucosas, direto ou indireto (fômites), e por meio de gotículas de secreções respiratórias entre pessoas próximas. A incubação pode variar de 6 a 21 dias. A apresentação clássica da varíola do macaco começa com um curto período prodrômico febril, seguido do desenvolvimento progressivo de uma erupção cutânea com lesões de pele e mucosas que evoluem de mácula endurecidas e umbilicadas para vesículas e pústulas, que evoluem para lesões crostosas que cicatrizam ao longo de poucas semanas. Muitas vezes se acompanham de linfadenomegalias regionais.
O surto atualmente em curso apresenta algumas características distintas, sendo a maior parte dos acometidos no momento homens que fazem sexo com homens (HSH) e que apresentam com frequência lesões anais (incluindo proctite), perianais, genitais, perigenitais e, também, lesões das mucosas da cavidade oral e da garganta. Ocasionalmente, vê-se relatos de lesões da mucosa ocular e periocular. As lesões podem ser em pequeno número ou até podem passar desapercebidas.
ISTs podem se confundir ou ocorrer simultaneamente, o que torna a confirmação da infecção por meio de exame laboratorial de fundamental importância. Os principais diagnósticos diferenciais a serem lembrados são: varicela, herpes simples, sífilis primária, cancro mole e outras causas de lesões vesiculares/ulceradas.
O exame do Alvaro Apoio utiliza PCR em tempo real, qualitativo, por meio da detecção de DNA viral de Orthopoxvirus, incluindo o vírus Monkeypox. O exame só é realizado mediante requisição médica e notificação do caso à autoridade sanitária competente. Recomendamos que o laboratório apoiado verifique o fluxo de notificação exigido por sua autoridade sanitária local. A notificação é de responsabilidade do médico assistente e do laboratório apoiado, o qual deve enviar o número de código da notificação efetivada no sistema do Ministério da Saúde.
Link - Ficha de notificação para Monkeypox (COE) (saude.gov.br)
Endereço: https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=ER7Y39373K)
Fonte: Laboratório Alvaro
Obs.: A interpretação definitiva deve ser efetuada pelo médico em conjunto com a análise individual do paciente.
*Este banco de dados traz informações preliminares e não vincula oferta e prestação do serviço.
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