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CATECOLAMINAS LIVRES - urina 24h

Sinônimo: Epinefrina. Norepinefrina e dopamina urinaria
Interpretação: As catecolaminas plasmáticas, assim como as urinárias, têm indicação principal no diagnóstico do feocromocitoma e paragangliomas. Apresentam ainda indicação no diagnóstico do neuroblastoma e em pacientes com algum dos componentes da neoplasia endócrina múltipla tipo II (MEN-II A), caracterizada por feocromocitoma, hiperparatiroidismo e carcinoma medular da tireóide. Sinônimos: Adrenalina, noradrenalina e dopamina; epinefrina, norepinefrina e dopamina no sangue ou na urina. Indicações: Avaliação diagnóstica de feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas Interpretação clínica: Tipicamente uma medida das catecolaminas e/ou de seus metabólios de 2-3 vezes acima do limite superior da normalidade é considerada diagnóstica para a presença de tumor secretor de catecolaminas. No entanto, como podem ser secretadas de modo intermitente pelos tumores e seus níveis podem ser influenciados por condições que cursam com hiperativação do sistema nervoso simpático adrenal, são considerados como segunda linha em relação às metanefrinas, na investigação diagnóstica do feocromocitoma. Quarenta por cento dos pacientes com feocromocitoma produzem adrenalina e noradrenalina em excesso (com predomínio de noradrenalina), 43% produzem excesso apenas de noradrenalina, 10% produzem excesso apenas de adrenalina e 7% apresentam níveis de adrenalina e noradrenalina dentro da normalidade, ou seja, a maioria dos pacientes com feocromocitoma apresenta aumento de noradrenalina, enquanto apenas a metade apresenta aumento de adrenalina. Os paragangliomas, como não possuem a enzima feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT), que converte noradrenalina em adrenalina, produzem predominantemente noradrenalina, frequentemente dopamina e não secretam adrenalina. A sensibilidade da catecolaminas totais no sangue é de 84% e a especificidade é de 81%. Na urina estas são de 86% e de 88%, respectivamente. Sugestão de leitura complementar: Bravo LM. Pheochromocitoma: current perspectives in the pathogenesis, diagnosis, and management. Arq Bras Endocrinol Metab 2004; 48(5): 746-50 Eisenhofer G, Huynh T, Hiroi M, Pacak K. Understanding catecholamine metabolism as a guide to the biochemical diagnosis of pheocromocytoma. Rev End Metab Dis 2001; 2: 297-311
Fonte: Laboratório Alvaro
Obs.: A interpretação definitiva deve ser efetuada pelo médico em conjunto com a análise individual do paciente.
*Este banco de dados traz informações preliminares e não vincula oferta e prestação do serviço.
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